(Autoria: Fernanda)
Imagem: net
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Senhora, por que está chorando?
O que aconteceu? Pode por favor, me contar?
A senhora a olhou de cima abaixo e num tom severo disse, devolva meu anel. Diga menina! Onde você o escondeu?
A menina não sabia onde estava a jóia. Olhou para a senhora, e com os olhos marejados disse: Não vi seu anel senhora. Num ímpeto sentiu numa das faces o peso das mãos que aprendera a conhecer tão bem, a lhe por de castigo. A senhora a levou até o quarto escuro e lá ela ficou o dia inteiro.
No finalzinho da noite a porta se abriu e a menina saiu com os olhos doendo da iluminação forte neles. Fora-lhe permitido um banho. Foi, se banhou e voltou para a ala das meninas, tudo em silêncio. O jantar estava servido, e lhe dado um copo de água, ela agradeceu, tomou e pediu para se retirar. Seu pedido fora negado e ela ficou sentindo o cheiro do caldo que estava sendo servido à mesa. Engolia a saliva e fechava os olhos.
Final do jantar, quando era tirada a mesa, foi anunciada uma visita. A ajudante do orfanato diz: Dona Maura sua prima a espera. Mande que entre, não posso deixar essas crianças sozinhas aqui.
A moça entra, se abraçam, conversam enquanto as crianças lavavam os pratos.
A que devo a honra de tua visita? Prima, liguei para ti o dia inteiro, minha formatura foi muito bonita, pena não teres ido. A senhora Maura se desculpou pelos afazeres não tê-la permitido ir, e em seguida a moça tira do dedo o anel lhe devolve e agradece. Obrigada querida por tê-lo emprestado a mim.
Todos se voltaram para a senhora Maura com um tom de revolta, menos a menina, que feliz da vida ficou, por saber que a senhora agora sabia que ela falava a verdade. A senhora meio sem jeito apenas, batia as mãos e dizia: Todos já para a cama, cuida!
Naquela noite a menina recebera o carinho de seus amiguinhos. E da janela de seu “quarto” pensava: Um dia eu vou admirar as estrelas bem na frente do mar, dormir junto com a brisa e ver o sol nascer todo lindo, bem diante dos meus olhos.
Um dia amenina escapou, foi ser liberdade.
O que aconteceu? Pode por favor, me contar?
A senhora a olhou de cima abaixo e num tom severo disse, devolva meu anel. Diga menina! Onde você o escondeu?
A menina não sabia onde estava a jóia. Olhou para a senhora, e com os olhos marejados disse: Não vi seu anel senhora. Num ímpeto sentiu numa das faces o peso das mãos que aprendera a conhecer tão bem, a lhe por de castigo. A senhora a levou até o quarto escuro e lá ela ficou o dia inteiro.
No finalzinho da noite a porta se abriu e a menina saiu com os olhos doendo da iluminação forte neles. Fora-lhe permitido um banho. Foi, se banhou e voltou para a ala das meninas, tudo em silêncio. O jantar estava servido, e lhe dado um copo de água, ela agradeceu, tomou e pediu para se retirar. Seu pedido fora negado e ela ficou sentindo o cheiro do caldo que estava sendo servido à mesa. Engolia a saliva e fechava os olhos.
Final do jantar, quando era tirada a mesa, foi anunciada uma visita. A ajudante do orfanato diz: Dona Maura sua prima a espera. Mande que entre, não posso deixar essas crianças sozinhas aqui.
A moça entra, se abraçam, conversam enquanto as crianças lavavam os pratos.
A que devo a honra de tua visita? Prima, liguei para ti o dia inteiro, minha formatura foi muito bonita, pena não teres ido. A senhora Maura se desculpou pelos afazeres não tê-la permitido ir, e em seguida a moça tira do dedo o anel lhe devolve e agradece. Obrigada querida por tê-lo emprestado a mim.
Todos se voltaram para a senhora Maura com um tom de revolta, menos a menina, que feliz da vida ficou, por saber que a senhora agora sabia que ela falava a verdade. A senhora meio sem jeito apenas, batia as mãos e dizia: Todos já para a cama, cuida!
Naquela noite a menina recebera o carinho de seus amiguinhos. E da janela de seu “quarto” pensava: Um dia eu vou admirar as estrelas bem na frente do mar, dormir junto com a brisa e ver o sol nascer todo lindo, bem diante dos meus olhos.
Um dia amenina escapou, foi ser liberdade.
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Injustiça dói tanto!
ResponderExcluirMas você juntou tijolinhos e construiu seus alicerces com eles, tudo afinal reverteu-se para o bem e a liberdade enfim chegou, construída!
Beijo Fê.
Adoro as tuas histórias.
ResponderExcluirE esta não foge à regra.
A tua narrativa prende o leitor, é muito interessante.
Beijos, querida amiga Fernanda.
Nanda,hoje vim ler as histórias da menina e, pra variar...rss...me emocionei com essa linda história!Vc é luz,menina!Bjs,
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