✿
Horizonte...
A menina ficava lembrando da conversa de um casal de velhinhos que descansavam sobre a areia da praia.
Ela fazia seus castelos todos os dias ali.
Eles comentavam sobre como é difícil sentir saudades. A senhora dizia que há muitos anos lembrava daquele encontro entre os dois, e que ao lembrar sentia uma certa nostalgia.
O senhor por sua vez, segurou-lhe uma das mãos e lhe disse beijando-a:
Não sinta meu amor, estamos os dois aqui juntinhos, fitando o horizonte.
Isso se chama Dádiva.
A menina ficava lembrando da conversa de um casal de velhinhos que descansavam sobre a areia da praia.
Ela fazia seus castelos todos os dias ali.
Eles comentavam sobre como é difícil sentir saudades. A senhora dizia que há muitos anos lembrava daquele encontro entre os dois, e que ao lembrar sentia uma certa nostalgia.
O senhor por sua vez, segurou-lhe uma das mãos e lhe disse beijando-a:
Não sinta meu amor, estamos os dois aqui juntinhos, fitando o horizonte.
Isso se chama Dádiva.
Ela ficou com aquelas duas palavras em sua cabeça. Achou-as tão bonitas.
(Horizonte e Dádiva)...
O que será que queria dizer aquilo?
Nisso o senhor levanta e deixa cair seus óculos sobre ela e depois ao chão.
Ele disse: oh minha pequena desculpe-me, não havia percebido você aí.
Ela - Não tem porque senhor, está tudo bem. Nisso juntou o óculos do chão e lhe devolveu.
Ele por sua vez disse-lhe: Que castelo mais lindo você fez minha criança.
Ela - Gostou mesmo?
(Horizonte e Dádiva)...
O que será que queria dizer aquilo?
Nisso o senhor levanta e deixa cair seus óculos sobre ela e depois ao chão.
Ele disse: oh minha pequena desculpe-me, não havia percebido você aí.
Ela - Não tem porque senhor, está tudo bem. Nisso juntou o óculos do chão e lhe devolveu.
Ele por sua vez disse-lhe: Que castelo mais lindo você fez minha criança.
Ela - Gostou mesmo?
Ele - Muito lindo, e o bom disso é que já tem uma princesa para morar nele.
Ela olhou em volta e seus olhos fitaram os olhos da senhora, então ela disse: Está bem pode ficar de presente para a sua princesa, ela merece.
Os dois riram-se e ela também.
Depois ele completou, estava falando de você... É... Como é mesmo que se chama criança?
Ela - Fernanda senhor.
Ela olhou em volta e seus olhos fitaram os olhos da senhora, então ela disse: Está bem pode ficar de presente para a sua princesa, ela merece.
Os dois riram-se e ela também.
Depois ele completou, estava falando de você... É... Como é mesmo que se chama criança?
Ela - Fernanda senhor.
Ele - Então Fernanda, a princesa desse castelo é você.
Ela - Não senhor, eu nunca serei princesa.
Ele - Porque diz isso? Você é uma criança tão bonita!
Ela - Obrigada senhor, mas para ser uma princesa precisaria ter uma origem, e isso eu nunca tive. Lugar onde uma pessoa ou coisa nasceu ou teve origem, quer dizer, tive mais não sei onde estão.
Ele - Sua mãe não lhe disse que mentir cresce o nariz?
Ela - Não senhor. Mas eu sei que não devemos mentir nunca, nunca!
Ele - Então não diga mais isso, porque sua mãe e seu pai podem ficar muito tristonhos com você, ouviu mocinha?
Ela - Sim senhor.
Ele - Quer uma água?
Ela – Sim, obrigada!
Ela - Não senhor, eu nunca serei princesa.
Ele - Porque diz isso? Você é uma criança tão bonita!
Ela - Obrigada senhor, mas para ser uma princesa precisaria ter uma origem, e isso eu nunca tive. Lugar onde uma pessoa ou coisa nasceu ou teve origem, quer dizer, tive mais não sei onde estão.
Ele - Sua mãe não lhe disse que mentir cresce o nariz?
Ela - Não senhor. Mas eu sei que não devemos mentir nunca, nunca!
Ele - Então não diga mais isso, porque sua mãe e seu pai podem ficar muito tristonhos com você, ouviu mocinha?
Ela - Sim senhor.
Ele - Quer uma água?
Ela – Sim, obrigada!
Então sua esposa lhe disse: Querida sente-se aqui debaixo do guarda-sol, já está tão vermelha. Sua mãe não lhe passou protetor?
Ela - Não senhora, mas já estou acostumada.
A senhora - Tenho receio de que tenha alergia, então melhor não passar, mas fique sentada aqui conosco, quando ela vir eu perguntarei.
Pausa... Ela não faz juízo de que minha mamãe não virá...
Então ficou olhando para o mar sem tirar o olhar, a senhora lhe interpelou: Em que pensas menina Fernanda?
Ela - Estou pensando no horizonte e na dádiva!
Ela - Não senhora, mas já estou acostumada.
A senhora - Tenho receio de que tenha alergia, então melhor não passar, mas fique sentada aqui conosco, quando ela vir eu perguntarei.
Pausa... Ela não faz juízo de que minha mamãe não virá...
Então ficou olhando para o mar sem tirar o olhar, a senhora lhe interpelou: Em que pensas menina Fernanda?
Ela - Estou pensando no horizonte e na dádiva!
A senhora - Mas o que a faz pensar neles?
Ela - Eu queria saber o que significam, porque acho as duas palavras tão lindas.
A senhora então começou a falar do horizonte, que ele era uma ponte entre o céu e a terra.
Quando ouviu aquilo, ficou tão maravilhada.
Ela - Mas como faço para andar nessa ponte senhora?
A senhora - Basta olhar ao longe querida, como estava fazendo ainda há pouco.
Ela - Então eu estava andando nessa ponte?
A senhora - Sim.
Ela - Eu queria saber o que significam, porque acho as duas palavras tão lindas.
A senhora então começou a falar do horizonte, que ele era uma ponte entre o céu e a terra.
Quando ouviu aquilo, ficou tão maravilhada.
Ela - Mas como faço para andar nessa ponte senhora?
A senhora - Basta olhar ao longe querida, como estava fazendo ainda há pouco.
Ela - Então eu estava andando nessa ponte?
A senhora - Sim.
Ela - Então todos os dias eu ando na ponte, porque fico rezando, ou lembrando dos meus amiguinhos lá do órfã.... Ops!
Eles se entreolharam, então a senhora perguntou: Querida, acho que sua mãe não virá não é mesmo?
Baixou a cabeça e depois balançou negativamente.
A senhora - E há alguém responsável por você, que esteja aqui na praia?
Ela - A senhora não explicou o que é dádiva!
Eles se entreolharam, então a senhora perguntou: Querida, acho que sua mãe não virá não é mesmo?
Baixou a cabeça e depois balançou negativamente.
A senhora - E há alguém responsável por você, que esteja aqui na praia?
Ela - A senhora não explicou o que é dádiva!
A senhora - Está bem querida, não vamos falar nesse assunto. Irei explicar para você, o que quer dizer dádiva. É algo que ganhamos de alguém, um presente, uma graça divina, dinheiro para comprar algo que queremos muito como uma água, um sanduíche. Entendeu?
Ela - Sim senhora, eu ganhei agorinha mesmo a dádiva do seu esposo. Assim como ganho a graça divina de Deus todos os dias. Ele me deixa ver o sol, o mar, a senhora, o seu esposo, a areia que faço os castelos. Deixa-me correr pela praia, falar com ele, poxa! Eu tenho tantos presentes!
Ela - Sim senhora, eu ganhei agorinha mesmo a dádiva do seu esposo. Assim como ganho a graça divina de Deus todos os dias. Ele me deixa ver o sol, o mar, a senhora, o seu esposo, a areia que faço os castelos. Deixa-me correr pela praia, falar com ele, poxa! Eu tenho tantos presentes!
A senhora - Menina, você me emocionou. Sabe? Eu gostei muito da sua companhia, e gostei tanto que vou convidar você para almoçar conosco, e por favor, não diga que não.
Ela - Está bem eu não direi.
A senhora - Fernandinha, sendo minha convidada pode pedir o que quiser está bem?
Ela - Está.
O garçom chegou, olhou para ela no meio deles, apertou sua bochecha e disse: Aí Fernandinha, fez novos amigos?
Ela - Sim senhor Cláudio.
Cláudio - Muito bem! Ela é muito querida aqui na praia.
A senhora - Nós percebemos.
Cláudio - O que quer almoçar Fernandinha? O de sempre?
Ela – Sim, por favor.
Ela - Está bem eu não direi.
A senhora - Fernandinha, sendo minha convidada pode pedir o que quiser está bem?
Ela - Está.
O garçom chegou, olhou para ela no meio deles, apertou sua bochecha e disse: Aí Fernandinha, fez novos amigos?
Ela - Sim senhor Cláudio.
Cláudio - Muito bem! Ela é muito querida aqui na praia.
A senhora - Nós percebemos.
Cláudio - O que quer almoçar Fernandinha? O de sempre?
Ela – Sim, por favor.
Então ele trouxe café com leite e pão com manteiga.
A senhora - Mas isso não é almoço Fernanda, isso é café da manhã.
Ela - É que para mim são as duas coisas senhora, não se preocupe. Devo acostumar com o que posso e o que posso é isso aqui.
A senhora - Não estou entendendo, explique-se melhor.
Ela - É que se eu pedir outra coisa, posso gostar, e amanhã não posso comprar, e então vou ficar triste e isso eu posso. Cada castelo que faço na areia, eles me dão moedas, e daí venho aqui e almoço. Não se preocupe senhora, um dia vou ter a dádiva de comer outras coisas. Devo acostumar com o que posso ter.
A senhora - Mas isso não é almoço Fernanda, isso é café da manhã.
Ela - É que para mim são as duas coisas senhora, não se preocupe. Devo acostumar com o que posso e o que posso é isso aqui.
A senhora - Não estou entendendo, explique-se melhor.
Ela - É que se eu pedir outra coisa, posso gostar, e amanhã não posso comprar, e então vou ficar triste e isso eu posso. Cada castelo que faço na areia, eles me dão moedas, e daí venho aqui e almoço. Não se preocupe senhora, um dia vou ter a dádiva de comer outras coisas. Devo acostumar com o que posso ter.
A senhora - Mas nem eu pagando o que quiser comer?
Ela - Mas a senhora não irá pagar isto aqui?
A senhora - Sim, por isso gostaria que comece outra coisa.
Ela - Mas amanhã não poderei. Mesmo que eu fite o horizonte e fique na ponte, eu ainda não estou pronta. Agora preciso ir, obrigada pelo presente.
Ela - Mas a senhora não irá pagar isto aqui?
A senhora - Sim, por isso gostaria que comece outra coisa.
Ela - Mas amanhã não poderei. Mesmo que eu fite o horizonte e fique na ponte, eu ainda não estou pronta. Agora preciso ir, obrigada pelo presente.
A senhora - Que presente minha querida?
Ela - Tudo que aprendi hoje, e conheci através de vocês. Que Deus os ajude mais ainda.
Então, ela satisfeita, seguiu para seu cantinho de descanso, pensando no horizonte e na dádiva.
Agora nunca mais iria esquecer palavras tão belas.
E quando estivesse na ponte, lembraria de mandar um beijo para Jesus, o seu amigo de todas as horas. E fitando o horizonte a menina chorou.
Ela - Tudo que aprendi hoje, e conheci através de vocês. Que Deus os ajude mais ainda.
Então, ela satisfeita, seguiu para seu cantinho de descanso, pensando no horizonte e na dádiva.
Agora nunca mais iria esquecer palavras tão belas.
E quando estivesse na ponte, lembraria de mandar um beijo para Jesus, o seu amigo de todas as horas. E fitando o horizonte a menina chorou.
✿
Que a ponte e a dádiva nunca te deixem
ResponderExcluirBoa noite Fernandinha!
Fernanda
ResponderExcluirOlhando com os olhos do coração para o horizonte da blogosfera, pode-se ver uma linda menininha vindo ,como dadiva, para encantar e espalhar seus saberes.
Já temos o pequeno prícipe, e agora, temos a pequena princesa!
Beijos :
As tuas palavras são uma dádiva para os teus leitores.
ResponderExcluirO texto é tão bonito, querida amiga. Tão ternurento...
Gostei imenso.
Beijos.
amiga
ResponderExcluirtodo as as vezes
que leio sabe o que vejo
é que meio a tantas
dificuldades
a amenina
não deixou de, seguir
a Jesus seu amigo
linda noite bjs
Oi linda!
ResponderExcluirQue estória de vida repleta de sabedoria e exemplo a ser seguido por todos.
Adorei este seu blog que ainda não conhecia.
abração com carinho